Ubando Grupo Agradece a Participação de TodXs!! Até Breve!!

Com alegria e determinação:
Finda Temporada na Sala Álvaro Moreyra!
 Com Homenagem à Antônio Carlos Sena!! 
Com pessoas queridas e simpáticas!! 

E... 

Dia 24.04.2014: TRIUNFO
Em duas apresentações:
15hs e 20hs
ENTRADA FRANCA

Evoé! Puta Diabo! Merdre! Merda!

                             
Fotos Luana Rocha


"Se a palavra qorpo-santo foi-me infiltrada em tempo que vivi completamente separado do mundo das mulheres, posteriormente, pelo uso da mesma palavra hei sido impelido para este mundo". QS


"É a partir da década de 1950 que os volumes da Ensiqlopédia passam a ser lidos com atenção pelo jornalista Aníbal Damasceno Ferreira. Em 1955, Ferreira e o diretor teatral Antônio Carlos de Sena publicam poemas da autoria de Qorpo-Santo no jornal porto-alegrense O Mocho. Após uma tentativa frustrada de encenar as peças do autor no Curso de Arte Dramática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - CAD/UFRGS, Sena estreia em 1966, no Clube de Cultura, um espetáculo que reúne três peças de Qorpo-Santo: As Relações Naturais; Eu Sou Vida, Eu Não Sou Morte; e Mateus e Mateusa. O jornalista Valter Galvani descreve o acontecimento: "Noite de ontem passou a ser no teatro histórica: Redescoberta de Qorpo-Santo"

A montagem de Sena viaja para o Rio de Janeiro, em 1968, para participar do Festival Nacional de Teatros de Estudantes, uma realização de Paschoal Carlos Magno. Essas apresentações possibilitam à dramaturgia de Qorpo-Santo receber o aval do crítico teatral Yan Michalski "Outro acontecimento de 1968 que ficará na história: num Festival Nacional de Teatros de Estudantes realizado no Rio, o Teatro do Clube de Cultura de Porto Alegre revela pela primeira vez aos perplexos observadores, numa modesta mas convincente montagem de Eu Sou Vida, Eu Não Sou Morte e Matheus e Matheusa, a insólita obra de Qorpo-Santo, um inédito e desconhecido autor gaúcho que em 1866 escrevera uma série de pequenas comédias capazes de transformá-lo, segundo o ângulo sob o qual queiramos encarar a sua delirante criação, num revolucionário precursor do teatro do absurdo, ou fazê-lo aparecer como um louco de hospício, que é como ele foi considerado pelos seus contemporâneos. Num arroubo de entusiasmo que hoje pode parecer talvez precipitado, escrevi na época que a descoberta da obra de Qorpo-Santo 'torna parcialmente obsoletos todos os livros de história da dramaturgia brasileira'; mas a importância da descoberta não foi, desde então, obscurecida pelas dificuldades que os nossos diretores revelaram desde então em transformar os pesadelos de Qorpo-Santo em realizações cênicas à altura da originalidade dos textos".

Fonte: http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_teatro/index.cfm?fuseaction=personalidades_biografia&cd_verbete=8960


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